Por que tantas pessoas estão endividadas hoje?
Segundo dados do Serasa (2025), mais de 71,4 milhões de brasileiros estão inadimplentes. A alta dos juros, o desemprego e o uso excessivo do crédito são os principais vilões.
Esses são alguns dos motivos que levam ao acúmulo de dívidas:
Motivo | Percentual médio de impacto |
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Cartão de crédito | 37% |
Empréstimos pessoais | 25% |
Cheque especial | 18% |
Financiamentos de veículos | 12% |
Contas básicas em atraso | 8% |
Entenda o tamanho da sua dívida
Antes de qualquer atitude, você precisa saber quanto e para quem você deve. Parece óbvio, mas muita gente foge dessa etapa por medo ou vergonha.
Faça um levantamento detalhado com:
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Nome dos credores;
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Valor total da dívida;
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Taxas de juros;
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Valor de entrada (se possível);
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Possibilidades de parcelamento.
Ferramentas como o Serasa Limpa Nome podem ajudar nessa análise inicial.
Priorize as dívidas mais caras
Você deve começar pelas dívidas que têm os juros mais altos. Em geral, o cartão de crédito e o cheque especial lideram o ranking das maiores taxas.
Dica prática: Negocie primeiro essas dívidas, mesmo que em parcelas menores. O importante é frear o crescimento dos juros.
Como negociar dívidas de forma eficaz
Negociar não é apenas pedir desconto — é apresentar uma proposta viável. Siga este passo a passo:
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Pesquise antes de negociar: Saiba qual a média de desconto praticada.
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Tenha uma proposta concreta: Quanto pode pagar por mês?
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Evite prometer mais do que pode cumprir.
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Negocie diretamente com o credor ou use plataformas confiáveis.
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Peça tudo por escrito.
Hoje, plataformas como Serasa Limpa Nome, Acordo Certo e Reclame Aqui são seguras e muitas vezes oferecem até 90% de desconto.
Crie um plano de pagamento realista
De nada adianta fechar um acordo se ele comprometer toda sua renda. O ideal é que as parcelas não ultrapassem 30% da sua renda mensal.
Use a regra 50/30/20:
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50% para despesas essenciais;
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30% para dívidas e estilo de vida;
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20% para reserva e investimentos.
Corte gastos sem abrir mão da qualidade de vida
Você não precisa cortar tudo. Mas é possível economizar com:
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Plano de celular mais barato;
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Compra inteligente no mercado;
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Cancelamento de assinaturas inúteis;
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Substituir jantares fora por refeições em casa.
Crie um quadro como este para ajudar:
Despesa Atual | Nova Meta | Economia Mensal |
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R$ 250 (streamings) | R$ 100 | R$ 150 |
R$ 800 (supermercado) | R$ 600 | R$ 200 |
Total | – | R$ 350 |
Fuja de soluções milagrosas
Cuidado com promessas de empresas que dizem “limpar seu nome” com pagamento antecipado. Muitas são golpes.
Dica: Nunca pague nada sem que exista um acordo formalizado e reconhecido pelo credor.
Use o seu CPF a seu favor
Você pode usar seu Cadastro Positivo para negociar com melhores condições. Ele mostra seu histórico de pagamentos e ajuda a provar que você é um bom pagador — mesmo com dívidas em aberto.
Ative o Cadastro Positivo gratuitamente nos sites da Serasa, Boa Vista ou SPC Brasil.
Considere fontes de renda extra
Para acelerar sua saída do vermelho, pense em alternativas para ganhar dinheiro sem sacrificar sua saúde.
Algumas ideias incluem:
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Vender itens que não usa mais;
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Trabalhos freelancers;
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Aluguel de quartos ou garagem;
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Revenda de produtos.
Mantenha o nome limpo após a renegociação
Sair do vermelho é só o começo. Para manter o controle:
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Use o cartão com consciência;
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Tenha uma reserva de emergência;
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Anote seus gastos diários;
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Evite novos financiamentos sem planejamento.